Hoje quero escrever-vos sobre o "dizer".
Não "do dizer" como falar. Mas "do dizer" como acção de falar o que deve ser dito.
Por aquilo que me venho apercebendo, no contacto com as pessoas com quem venho falando ao longo do tempo, nós temos uma tendência para não dizer o que deveria ser dito segundo o que é o nosso sentir-bem, e temos uma tendência brutal para dize-lo quando este sentir é o sentir-mal.
Já agora “vale a pena pensar nisto…”*
Não "do dizer" como falar. Mas "do dizer" como acção de falar o que deve ser dito.
Por aquilo que me venho apercebendo, no contacto com as pessoas com quem venho falando ao longo do tempo, nós temos uma tendência para não dizer o que deveria ser dito segundo o que é o nosso sentir-bem, e temos uma tendência brutal para dize-lo quando este sentir é o sentir-mal.
No meu ponto de vista, este facto, seja ele mais cultural ou não, limita-nos na nossa comunicação e na nossa relação com os outros.
Deveríamos, acho eu, esforçar-nos por nos centrarmos no sentir-bem e não no sentir-mal, nas acções de inter-acção com os outros. Teríamos certamente muito melhores relações e interacções.Já agora “vale a pena pensar nisto…”*
* Momentos RFM
5 comentários:
Tenho a dizer que apesar de todos os obstaculos: EU SINTO ME BEM.
Tenho família, amor, amigos, saúde... e 1 anjo diabolico na minha vida (lol)...
beijoca e bom fds M_L :P
registrado ;)
isso me faz pensar que então, quando encontramos um amigo e perguntamos "olá, tudo bem?", isso é pura retórica?
quanto a mim, estou bem.
Um beijo.
Possivelmente, é mais difícil dizer o tal "sentir-bem". Julgo que somos o povo mais do nim.... e isso resulta de uma intrínseca insegurança....
Filha de Safo, gostas pouco de anjos diabólicos gostas!
Tu és muitas vezes a excepção à regra.
nina, é, é pura retórica. Eu normalmente nem respondo... E a maior parte das pessoas nem ouve a resposta.
E eu quero bem!
Maria Tuga, sim, também acho que esse é uma característica cultural.
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