10 setembro, 2006

In Memorian

Esses mortos difíceis
Que não acabam de morrer
Dentro de nós; o sorriso
De fotografia,
A carícia suspensa, as folhas
Dos estios persistindo
Na poeira; difíceis;
O suor dos cavalos, o sorriso,
Como já disse, nos lábios,
Nas folhas dos livros;
Não acabam de morrer;
Tão difíceis, os amigos


Eugénio de Andrade


















Imagem: Dorotka Ewentualnie

4 comentários:

Silver disse...

Olaré! Bjinhes Azulinha:)

Anónimo disse...

OLá

este poema,
esta saudade,
essa dor
grita tao alto...

Anónimo disse...

Passei p'ra deixar um "hello" ...

sotavento disse...

"Esforça-te" lá mais um bocadinho, vá lá!... ;)