A vida é como um jogo de estratégia que é jogado pela primeira e última vez. É um jogo obrigatório a todos que escolhemos vir até aqui. Há mesmo quem acredite que antes de virmos escolhemos certos intervenientes no jogo, certos obstáculos e certas dificuldades. É
É, contudo um jogo individual.
No entanto, jogamos todos no mesmo tabuleiro. Podemos agrupar-nos da forma que quisermos para superar o jogo e tirar o máximo de partido dele, o máximo de diversão. Ou então, isolarmo-nos e tentar sozinhos superar cada obstáculo. Há sempre quem desista, há sempre quem ponha termo ao jogo.
Mas de uma coisa podemos estar certos, é só no final é que podemos saber em que consiste o jogo, quando já não podemos voltar a trás e recomeça-lo. E só aí é que veremos as nossas verdadeiras falhas, as nossas verdadeiras vitórias e derrotas e é com isso que vamos evoluindo. Porque o resto é um amontoado de objectivos que vamos tendo sem saber ao certo que é por ali ou por aqui que devemos caminhar.
E cada pequeno passo pode ser fatal, cada acção, cada dia, cada hora, cada minuto... E por melhor que nos faça sentir cada coisa em cada dia ficará sempre a dúvida se será a melhor jogada.
Do jogar este jogo tenho aprendido, eu que tenho um fascínio brutal pelo jogar em si, que mesmo que esta não seja a melhor estratégia, é muito mais divertido joga-lo com outros do que jogar sozinha. Quatro olhos vêem sempre mais do que dois, não porque serem mais mas porque alcançam mais.
É, contudo um jogo individual.
No entanto, jogamos todos no mesmo tabuleiro. Podemos agrupar-nos da forma que quisermos para superar o jogo e tirar o máximo de partido dele, o máximo de diversão. Ou então, isolarmo-nos e tentar sozinhos superar cada obstáculo. Há sempre quem desista, há sempre quem ponha termo ao jogo.
Mas de uma coisa podemos estar certos, é só no final é que podemos saber em que consiste o jogo, quando já não podemos voltar a trás e recomeça-lo. E só aí é que veremos as nossas verdadeiras falhas, as nossas verdadeiras vitórias e derrotas e é com isso que vamos evoluindo. Porque o resto é um amontoado de objectivos que vamos tendo sem saber ao certo que é por ali ou por aqui que devemos caminhar.
E cada pequeno passo pode ser fatal, cada acção, cada dia, cada hora, cada minuto... E por melhor que nos faça sentir cada coisa em cada dia ficará sempre a dúvida se será a melhor jogada.
Do jogar este jogo tenho aprendido, eu que tenho um fascínio brutal pelo jogar em si, que mesmo que esta não seja a melhor estratégia, é muito mais divertido joga-lo com outros do que jogar sozinha. Quatro olhos vêem sempre mais do que dois, não porque serem mais mas porque alcançam mais.
4 comentários:
Excelente análise!
De facto é um jogo que, embora dependendo de uma boa técnica individual, deverá ser jogado colectivamente para que seja mais eficiente e eficaz.
Abraço ilhéu
É exactamente isso! Excelente poder de sínteses!
***Azuis
Boa jogada...
Nunca mais
Nunca mais
A tua face será pura limpa e viva
Nem o teu andar como onda fugitiva
Se poderá nos passos do tempo tecer.
E nunca mais darei ao tempo a minha vida.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
A luz da tarde mostra-me os destroços
Do teu ser. Em breve a podridão
Beberá os teus olhos e os teus ossos
Tomando a tua mão na sua mão.
Nunca mais amarei quem não possa viver
Sempre,
Porque eu amei como se fossem eternos
A glória, a luz e o brilho do teu ser.
Amei-te em verdade e transparência
E nem sequer me resta a tua ausência.
És um rosto de nojo e negação
E eu fecho os olhos para não te ver.
Nunca mais servirei senhor que possa morrer.
(Sophia de Mello Breyner)
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