Descanso o corpo lentamente na berma da cama
Há o som de uma bola a golpear a rede ao fundo
Relembrando-me a minha infância livre
É Outono e não há a surdina das vozes ao longe
Um silêncio inominável toma conta de nós
Passeamos trôpegos entre o vento norte
Somos uma gente estranha nos costumes
Somos uma corja de valores invulgares
E prioridades ainda mais sublimadas
Damos atenção a outras coisas
Mas já somos poucos
E um dia
Morreremos
De pé como os robles.
LC.
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