28 julho, 2009

[alma cheia]

Há dias de trabalho tão gratificantes que me conseguem compensar todos os dias frustrantes que tenho.
Sim, porque a percentagem de frustração no meu campo de acção deve rondar os 90%.
E é incrível como a maior parte das vezes a gratificação é encontrada nas crianças.
Tenho a minha alma absolutamente cheia, acorrendo-me só a frase de um velho amigo:

“Quero morrer tão puro como quando tinha 9 anos.”
António R.

Imagem: Alegria de Criança de Luis Alberto

2 comentários:

Paula Baltazar Martins disse...

É gratificante quando chegamos ao fim do dia com a sensação de que conseguimos fazer algo que nos enche de orgulho, faz-nos esquecer todos aqueles momentos em que as coisas correm menos bem.

nina rizzi disse...

é muito mais fácil uma criança nos repletar quando não é nossa, quando a vimos num retrato, numa película ou então, apenas por algum tempo. como esses "bichinhos" dão trabalho... mas sim, ao final das ardidudes, deitados e de olhos fechados, que alegria são capazes de nos dar. ou com abraços, ou com seus puros sorrisos, ou, ou... tudo que eles sabem fazer de modo puro ou sádico.

por fim, olha o leminski:

Nesta vida,
pode-se aprender três coisas de uma criança:
estar sempre alegre,
nunca ficar inativo
e chorar com força por tudo o que se quer.

inté, moça :)