07 novembro, 2006

Reflexo

Gosto da vida que tenho, não me queixo muito. Viajo bastante que é uma das coisas que mais prazer me dá, tenho as minhas coisas, os meus amigos, muitos conhecidos a minha família e os meus hobbies.
Mas, às vezes gostava de ter uma vida normal. Viver numa cidade, a mesma onde nasci, ter um trabalho das 9h às 5h, a mesmo salário todos os meses, dormir todos os dias com a minha namorada, combinar jantares com os amigos do liceu e da universidade uma vez em casa de cada um, decidir o que fazer para o jantar, ir jantar a casa dos meus pais/sogros, ir ao supermercado fazer as compras do mês… bem e certamente muitas outras coisas que eu não sei bem quais, porque nunca vivi na cidade onde nasci, nem fiquei o tempo suficiente num lugar para criar estes hábitos. Não me queixo, mas nunca condição normal chamaria a isto saudades. É um sentimento parecido, mas das coisas que não se tiveram.

8 comentários:

Marlene disse...

Estás a precisar de um abracito,não?

sotavento disse...

Dá-me ideia que tem chovido muito!... Mas, olha, não faz mal, um dos nossos problemas ficou adiado - o da falta de água!... ;)

Anónimo disse...

"(Quase) 'Gosto da vida que tenho'" ;)

Anónimo disse...

Lemon... ;)

nina rizzi disse...

nossa! sabe que é exatamente isso que venho sentindo há alguns meses, um ano talvez. exceto pela cidade (vivi naquela em que nasci apenas nos meus três primeiros anos de vida e mais tarde apenas alguns meses).. não saudade da normalidade daquela cidade, mesmo porque ela é uma metropole e como tal caótica... mas as coisas normais do cotidiano e até mesmo ser um pessoa normal e me contentar com tal, tipo ser feliz ao menos alguns instantes por coisas óbvias, banais... tipo achei um shampoo que não embaraça os meus cachos ou o meu antitranspirante não escorre e mela minhas axilas... eu quero ser normal, quero a normalidade, e mais que isso: gostar disso. é isso...

beijo menina.

mfc disse...

Acho que isso é uma necessidade que toca a todos...uma certa estabilidade e a criação de raízes... sem conservadorismos.
Mas não podemos fugir à natureza humana.

Anónimo disse...

Eu também queria poder dormir contigo todas as noites...queria muito

indigo des urtigues disse...

Olha, e eu tenho saudades tuas!:)

beijinho!