Hoje é um daqueles dias em que o andar sozinha por entre a multidão me encaixaria que nem uma luva…
Mas, aqui não existem multidões de gente, só multidões de pedras de árvores de cavalos de nada, de verde e azul ás manchas cinzentas graníticas.
É num dia como este que eu quero morrer, num destes dias que nos sugam tudo o que temos dentro de nós e o vazio nos é realmente reconfortante.
Dias assim, são dias de nuvens, mas não muitas de chuva mas pouca, dessa que se confunde com lágrimas puxadas e vento para dentro das orelhas, e cheiro a terá molhada e folhas a apodrecerem entre um e outro ouriço e uvas que não foram colhidas a tempo…
São dias que, se invertidos, seriam dias perfeitos.
Dias onde só faltaram uns quantos pormenores.
AlmaAzul (07-11-2006)
Mas, aqui não existem multidões de gente, só multidões de pedras de árvores de cavalos de nada, de verde e azul ás manchas cinzentas graníticas.
É num dia como este que eu quero morrer, num destes dias que nos sugam tudo o que temos dentro de nós e o vazio nos é realmente reconfortante.
Dias assim, são dias de nuvens, mas não muitas de chuva mas pouca, dessa que se confunde com lágrimas puxadas e vento para dentro das orelhas, e cheiro a terá molhada e folhas a apodrecerem entre um e outro ouriço e uvas que não foram colhidas a tempo…
São dias que, se invertidos, seriam dias perfeitos.
Dias onde só faltaram uns quantos pormenores.
AlmaAzul (07-11-2006)
1 comentário:
Há dias assim...em que tendo o que desejámos, queremos aquilo de que fugimos!
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