[a recompensa]

O Diogo, hoje, do alto dos seus 9 anos, dando mais sentido aos meus dias:

 - Sabes, eu gostava mesmo que nos arranjassem a casa, para poder convidar os meus amigos sem ter vergonha. Mas dizem que arranjam e mas eu sei que nunca arranjam…

 - Quem te disse que arranjava?

- Os outros. Tu nunca disseste. Mas eu gosto que venhas cá, porque de ti eu já não tenho vergonha. E fazes-nos companhia e brincas connosco. É sempre divertido quando vens!

- É?

- Sim! Sempre fazemos coisas, sabes?

- Que coisas gostas mais de fazer quando estamos aqui convosco?

- Gosto de falar contigo.

(…)