É-me estranho este rugir de ave no estômago.
É me estranho esta tendência para o declive, esta súbita vontade de estar de olhos fechados,
este tempo, que pára e arranca, incerto.
Por isso ainda não te escrevi.
Por isso ainda guardo os trunfos breves de música e flores.
Por isso, por não saber o que dizer.
E por não saber, ainda, o que te dizer, acordarei de manhã cedo.
Acordarei para te descobrir, na maresia matinal dos pássaros
De todos os dias, ou na palma desta mão caminhante.
AlmaAzul
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